
O percentual de recursos usados para pagar salários em relação à receita total do governo caiu de 50,80% para 46,78% no último quadrimestre de 2015. A boa notícia se deve, principalmente, ao incremento de R$ 1,3 bilhão no caixa, que o GDF retirou do Instituto de Previdência (Iprev) e usou para conseguir quitar os vencimentos. A queda, porém, não foi suficiente. O Palácio do Buriti continua com várias restrições previstas pela LRF, como criar despesas ou contratar servidores — é permitido apenas substituir funcionários que tenham se aposentado ou falecido nas áreas de saúde, educação e segurança.
Neste ano, não há previsão para a entrada de uma bolada como a do Iprev, o que pode levar o Buriti a encerrar o primeiro quadrimestre de 2016 com uma taxa pior do que a atual. A Fazenda, entretanto, espera uma melhora no índice até o fim do ano, devido aos aumentos de impostos aprovados no ano passado pela Câmara Legislativa e que passaram a vigorar no último dia 1º.