downloadBrasília, 05 de fevereiro de 2015 –  O governo do Distrito Federal vai economizar pelo menos R$ 6,5 milhões por ano, a partir de 2015, com as alterações na frota de veículos previstas no Pacto por Brasília. A Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização divulgou na manhã desta quinta-feira que somente em janeiro foram poupados R$ 358 mil em combustível. A pasta também já negociou a devolução de 155 veículos, o que representará um corte de R$ 250 mil mensais.

Um exemplo emblemático da redução dos custos com o transporte é a devolução dos 12 carros executivos que serviam ao governador e ao vice-governador durante a gestão passada. Cada um dos potentes Hyundai Azera, os mais luxuosos da frota, custava R$ 7 mil mensais aos cofres públicos. “Estamos desmontando os equipamentos de segurança instalados neles, e logo a gente vai devolver para a empresa que alugou”, comenta Antônio Paulo Vogel, secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização.

Além dos automóveis executivos, outros 143 veículos deixarão de compor a frota governamental, entre Gols, Saveiros, Unos e Kombis. Ao todo, 155 carros serão devolvidos até março, o que significará R$ 3 milhões de economia já neste ano. Outros R$ 3,5 milhões de redução de custeio virão do melhor uso dos combustíveis – cujo consumo em janeiro foi 54% menor do que no mesmo mês de 2014. “Apertamos muito o controle, fiscalizando mais”, comenta Vogel. A fiscalização será ainda mais eficiente, continua o secretário, após a inclusão de GPS nos veículos, item que será incluído nos próximos contratos.

Pacto por Brasília
Previstas no Pacto por Brasília, pacote de medidas anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg para recuperar as finanças do DF, as iniciativas relacionadas à frota foram as primeiras a darem resultado – mas vem mais por aí. “É uma determinação do governador, que a gente persiga de forma voraz a redução dos custos”, ressalta Vogel.

Quanto a outros pontos do pacto, o secretário conta que o recadastramento e a análise da folha de pagamentos já foram iniciados, assim como as tentativas de redução de valores dos contratos de custeio. “Acabamos de colocar no ar um sistema que vai controlar de forma centralizada todos os contratos. Isso não existia, a gente não tinha uma visão global de todos os contratos na administração pública”.