Brasília, 16 de outubro – A inflação semanal medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,45% na segunda quadrissemana de outubro, taxa maior que a da primeira semana do mês, de 0,38%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram variações maiores. A maior contribuição partiu do grupo alimentação, que subiu de 0,41% para 0,63% da primeira para a segunda semana do mês, graças, principalmente, ao item hortaliças e legumes, que passou de deflação de 11,54% para queda de 7,28%.
Outras acelerações foram registradas em educação, leitura e recreação (0,11% para 0,32%), comunicação (0,19% para 0,38%); saúde e cuidados pessoais (0,44% para 0,47%) e despesas diversas (0,04% para 0,07%).
Para cada uma dessas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento dos itens: passagem aérea (0,10% para 6,11%), tarifa de telefone móvel (queda de 0,25% para alta de 0,52%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,47% para 0,75%) e alimentos para animais domésticos (baixa de 0,09% para elevação de 0,52%), respectivamente.
Em contrapartida, houve desaceleração em vestuário (1,05% para 0,91%) e transportes (0,07% para 0,06%), graças a roupas (1,15% para 0,97%) e gasolina (recuo de 0,31% para recuo de 0,60%), nesta ordem.
O grupo habitação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de 0,54%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: aluguel residencial (0,68% para 0,73%) e empregados domésticos (0,63% para 0,51%), respectivamente.