20151110062126526450oBrasília, 10 de novembro – A crise financeira do país e do Distrito Federal obrigará o Buriti a renegociar o valor da primeira parcela do memorando de entendimento entre o Conselho Mundial da Água, o governo federal e o GDF, para a realização da 8ª edição do Fórum Mundial da Água em Brasília, em 2018. São cerca de R$ 2 milhões acordados para serem pagos até o fim do ano. Há a intenção de negociar custos, mas o Executivo local diz que não recuará do compromisso e Brasília será, sim, sede do encontro. O assunto será tratado em uma reunião marcada para hoje, em Marselha, na França, onde fica a sede permanente do Conselho Mundial de Água.
Representantes do DF e do conselho estão na cidade francesa para discutir questões técnicas e políticas sobre o evento. O fórum está marcado para março de 2018 e receberá um público estimado de 30 mil participantes de todas as partes do mundo. Os R$ 2 milhões que deverão ser pagos fazem parte de um pacote de recursos, que, de acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), órgão responsável pela articulação do evento, ainda não tem valor total definido. Porém, a primeira parcela deve ser paga até o fim do ano. “Ainda não sabemos quanto será ao todo, pois precisará ser esclarecida a responsabilidade de cada um. Isso ainda não foi quantificado”, explicou Israel Pinheiro Torres, diretor da Adasa.
Conselho Mundial
O 7º Fórum Mundial da Água foi realizado em abril em Daegu e Gyeongbuk, Coreia do Sul, com mais de 20 mil participantes. O encontro ocorre de três em três anos, desde 1997, como o maior evento internacional com o intuito de promover a causa da água. O Conselho Mundial é uma organização internacional composta por representantes de governos, academias, sociedade civil, empresas e organizações não governamentais. Possui 36 governadores, dos quais quatro são brasileiros. No conselho, o país o Brasil tem, atualmente, 45 membros.