Brasília, 14 de agosto – O Ministério da Fazenda informou, nesta quarta-feira (13/08), que fechou o segundo aporte para socorrer as distribuidoras de energia elétrica. A operação entre um pool de bancos e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) ficou em R$ 6,58 bilhões.
Inicialmente, sete bancos comerciais faziam parte da operação, na qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrava com a maior parte: R$ 3 bilhões. Esse montante foi reduzido para R$ 2,7 bilhões, com a entrada de outras instituições, totalizando 13, incluindo duas entidades estaduais: Banrisul e BRB.
A primeira parcela desse segundo aporte estará disponível nos bancos até o próximo dia 19. A operação tem carência até outubro de 2015 e o pagamento entre novembro de 2015 e novembro de 2017. O custo financeiro foi fixado em CDI mais 2,35% ao ano.
Em abril, a Fazenda aprovou um aporte ao setor elétrico, que vem tendo dificuldades de caixa por conta do uso prolongado da energia das usinas térmicas, de R$ 11,2 bilhões para um pool de 10 bancos.
Nessas duas operações, a participação dos bancos públicos federais – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES — ficou em 52,58%, de acordo com dados da Fazenda. As instituições privadas que integram o pool são: Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citibank, J.P. Morgan, Credit Suisse, Bank of America , BRB e Banrisul. O ministério reiterou que não estão previstas novas operações de crédito para o setor elétrico.