Em semana oscilada, moeda americana voltou a ultrapassar os R$ 4,67 na manhã desta quarta-feira (11/03)

Metrópoles

pós uma leve trégua no dia anterior, o dólar voltou a subir nesta quarta-feira (11/03) — movimento contínuo desde o começo do ano — e abriu o dia com alta de 0,62% ao alcançar R$ 4,6715, segundo registro feito às 9h51. Mais tarde, às 13h04, chegou a R$ 4,6876, alta de 0,97%.

Na semana, a moeda americana tem oscilado bastante. Após bater recorde nominal na segunda-feira (09/03), ao bater R$ 4,7243, registrou uma leve queda nessa terça (10/03), caindo 1,77% e fechando o dia em R$ 4,6447.

O movimento é influenciado pelo temor do mercado financeiro ante o avanço do novo coronavírus pelo mundo e a recente crise no preço do barril do petróleo.

Nesta manhã, o Banco Central (BC) oferta até US$ 1 bilhão em swaps cambiais. Na terça, a autarquia ofereceu US$ 2 bilhões em um novo leilão, o que ajudou a aliviar a pressão no dólar.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Desde o começo do ano, o preço da moeda americana disparou e cresceu quase R$ 0,70. No primeiro dia de janeiro, o dólar era vendido a R$ 4,0195.

Bolsa de Valores
Acompanhando o mercado internacional, a Bolsa de Valores brasileira também registrou queda na manhã desta quarta-feira. Às 10h09, o Ibovespa registrou 89,1 mil pontos, queda de 3,26%. As ações caíram mais ainda no decorrer do dia, chegando em 87,4 mil pontos às 13h07, baixa superior aos 5%.

Na segunda, a bolsa sofreu uma paralisação, o chamado circuit breaker e fechou o dia com baixa de 12,17%, a maior queda diária desde 1998. Após o tombo recorde do mercado acionário, a Bolsa de Valores brasileira fechou em alta de 7,14% na terça.

O Ibovespa não é exceção. As Bolsas asiáticas fecharam em queda generalizada nesta quarta e mantiveram o padrão de volatilidade das últimas semanas.