Para tentar diminuir o rombo, uma das medidas será ampliar a base de arrecadação de impostos. “São números preliminares. Mas estes já dão uma sinalização muito forte de que a situação financeira é ruim. As dificuldades serão grandes nos primeiros meses para cumprir nossas obrigações, que são reverter para a sociedade aquilo que se arrecada. Nos primeiros meses, isso vai ser praticamente impossível”, avaliou o secretário da Fazenda, Leonardo Colombini. “Não temos a garantia de que os salários serão pagos dia 8”, resumiu. Ele não quis estabelecer data para que a situação fique próxima da normalidade. “Não há possibilidade de resolver esse problema a curto prazo. É um deficit muito grande. A situação é crítica. É gravíssima”, acrescentou.
Se existe indefinição em relação à folha de dezembro, pior ainda é o cenário para os salários atrasados de novembro do ano passado e um terço de férias de servidores da Saúde e Educação, além do 13º salário de várias categorias, que são pagos no mês de aniversário do servidor. Para esses casos, não há previsão alguma. Os terceirizados estão na mesma situação. “A prioridade é pagar a folha (de dezembro)”, disse Leany.