DSC03732Brasília, 15 de setembro – O Sindicato dos Auditores da Receita do Distrito Federal (SINDIFISCO-DF) e a Associação dos Auditores Tributários do Distrito Federal (AAFIT) receberam na última sexta, (12), Luiz Pitiman (PSDB), dando prosseguimento à série de encontros para discutir reivindicações e sugestões do fisco candango. Na ocasião, foi entregue ao candidato um documento denominado Agenda de Fortalecimento do Fisco Candango para o Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal, com informações importes sobre a arrecadação tributária no DF, além de destaques sobre a carreira de auditoria.

O documento apresenta um panorama da importância do Fisco no DF e detalha as dez principais reivindicações da categoria. Entre elas, a realização de concurso público, a tramitação no STF do julgamento da ADI 4730, que trata da inconstitucionalidade da Lei Distrital 4.717/11, conhecida com “Trem da Alegria” da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal (SEFDF), a equiparação salarial ao vencimento da Procuradoria-Geral do DF, adicional de periculosidade, implantação da carga horária de 30 horas entre outras.

O presidente do SINDIFISCO-DF, Rubens Roriz, destacou que a maior carência, atualmente, é a falta de funcionários da carreira típica de estado. “Estamos com um déficit enorme na Secretaria de Fazenda, e o atual governo fechou os olhos para isso. Necessitamos da realização do concurso publico em caráter de urgência ou o fisco vai sucumbir”, alertou Roriz. Há 20 anos que não se realiza o concurso para o cargo de auditor tributário da SEFDF.

Já o presidente da AAFIT, Jadson Januário, ressaltou que o Fisco não teve nos últimos anos o reconhecimento merecido, mas a categoria é vital “porque busca os recursos necessários para que o governo possa se fortalecer mais e transformar essa arrecadação em melhorias para toda a sociedade”. Por isso, segundo Jadson, “é importante frisar que nós queremos buscar mais recursos. Nós queremos trabalhar, mas isso só é possível com a valorização e ampliação do quadro de pessoal da nossa categoria, ou seja, com a realização de concurso público e convocação dos aprovados”, finalizou.

Ao ser questionado pelos representantes, Luiz Pitiman discursou sobre as fragilidades do governo e a respeito de seu plano, se vencedor for. “Um governo que não trata bem uma carreira tão vital ao estado não tem compromisso com o Distrito Federal. Nos comprometemos a fortalecê-la, não só esta, como várias outras que são típicas de estado para dar celeridade à máquina pública. Pretendemos também utilizar da meritocracia que é o caminho correto resguardado pela realização de concurso públicos”, avaliou.

O candidato disse ainda que tem uma missão a cumprir como governador: “quero deixar um legado para o DF, que é o de interromper os vícios, retomar o desenvolvimento e fortalecer a gestão pública com a valorização das carreiras típicas de estado”. Assim, reforça Pitiman, “conseguiremos transformar o imposto que o cidadão paga, que é caro, em saúde, educação, segurança e lazer”.

A cerimônia contou ainda com a presença da vice-presidente da Credsef/DF, Maria Helena Rodrigues Pereira, e do associado e ex-secretário geral do PSDB Antônio Luiz Barbosa.

Colaborou Diego Freitas –ASCOM/AAFIT

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