Atuação de investigadores no certame da Secretaria de Economia é para evitar possibilidades de fraudes na disputa
Metrópoles
Para evitar possíveis fraudes no concurso público para auditor fiscal, a Secretaria de Economia do DF solicitou apoio da Polícia Civil (PCDF) para que monitore a reta final dos dias antes da prova, que será realizada em 2 de fevereiro.
Um plano de ação passou a ser elaborado pelo órgão de segurança para que investigadores atuem na contrainteligência do certame.
A investida passou a ser prioridade para a pasta após o vazamento de informações do edital para o concurso de escrivão de polícia.
Antes mesmo de ser publicado no Diário Oficial (DODF), um professor de cursinho especializado divulgou informações privilegiadas sobre o conteúdo das provas da PCDF. O caso levou a Polícia Civil a abrir inquérito sobre a irregularidade e indiciou o docente por suposta participação na fraude.
Carlos Alfama responderá por fraude em concursos de interesse público, prevista no Artigo 311-A do Código Penal. Para a polícia, ficou comprovado que o docente divulgou o conteúdo antes mesmo da publicação do DODF, o que fere a legislação federal.
